sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reaproveitamento de água agora é lei

Reaproveitamento de água agora é lei!
Lei Municipal 10.506/8 que determina o reaproveitamento de águas das chuvas e águas servidas em novas edificações em Porto Alegre.



A Lei está em fase de regulamentação para ser viabilizada tecnicamente.
O debate no Senge-RS realizado ontem (13/1), levantou algumas questões importantes que deverão ser consideradas na regulamentação para viabilização da Lei como a obrigatoriedade de instalar equipamentos de coleta e armazenamento de água, independente do porte da edificação; a adequação das especificidades técnicas, em termos de custo e equipamentos e como será feito o tratamento e desinfecção da água armazenada.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Tratamento de água em navios

Por Tiago Dias - site www.tratamentodeagua.com.br
A busca por navios não poluentes

Derramamento de óleo, emissão de gases nocivos à saúde e efluentes a bordo: estes são alguns dos poluentes que os transportes marítimos podem emitir. Com legislações ambientais mais rígidas, segmento busca normalizar condições dos navios

Dentro de transportes marítimos, há a contaminação por resíduos como águas gordurosas provenientes de cozinha, lavanderias, banheiros e drenos (conhecida como águas negras e águas cinzas); por partículas derivadas da incineração de lixo (onde emite-se CO e CO2); o próprio lixo sólido (na maioria resíduos orgânicos) e derivações da limpeza dos tanques.
Através dos motores e equipamentosAlém dos resíduos gerados do lixo, há a poluição através dos Acionadores Principais (motores diesel, turbinas a gás, caldeiras, entre outros) e os Sistemas de Geração de Eletricidade (motores de combustão auxiliares e turbogeradores a gás). Dentro de uma embarcação, há preocupação para se trabalhar com os melhores sistemas de motores, direção e manufatura de guinchos. Sistemas de refrigeração são desenvolvidos para a passagem de manufaturados gasosos e sistemas hidráulicos e geram soluções insubstituíveis em condições de dificuldade. “As emissões em serviço dessas máquinas compreendem diversos óxidos, tais como COx (monóxido de carbono em particular), NOx (dióxido de nitrogênio, em particular), SOx (trióxido de enxofre, em particular) e hidrocarbonetos não-queimados”, explica Elson Ferreira Machado, Engenheiro da área de projeto de sistemas ambientais do CPN - Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil, criado para cuidar da tarefa de projetar uma nova classe de navios e submarinos para utilização militar.Para se ter idéia, esses são os gases mais difíceis para obter a redução de sua emissão, além do dióxido de carbono CO2, principal gás na queima de combustível e principal vilão para o meio ambiente, colaborando para a radical mudança climática do planeta. Poluentes como esses fazem parte de uma lista imensa de gases nocivos. Filtros automáticos são normalmente localizados em módulos de impulso, geralmente a certa distância do motor. Nas aplicações marinhas futuras o espaço do motor será cada vez mais crítico e o sistema desenvolvido necessitará de filtros cada vez mais compactos e livres de vazamento, segundo informações da Parker-Hannifin que, em parceria com a Racor, fabrica filtros para transportes marítimos. Por causa das ramonagens, limpeza dos tubos da fornalha de uma caldeira, há lançamento de resíduos de combustão também, assim como Emissões pelos Tubos Telescópicos, Madres do Leme e Madres das Aletas estabilizadoras, como esclarece Eng. Elson. “Essas emissões são fugas dos lubrificantes usados nesses itens. O projeto de lubrificação, normalmente prevê pressão positiva nesses itens, de forma a garantir que na eventualidade de uma deficiência nos selos associados, a água do mar não venha a ingressar e contaminar o sistema. O problema é que quando esses selos se danificam, o meio ambiente termina contaminado”, explica.Filtros duplos foram desenvolvidos para garantir a operação contínua do direcionamento do motor e lubrificação dos sistemas, como especifica a Parker-Hannifin. Tal produto operado a 200 bar garante a operação contínua em sistemas de alta pressão. O filtro costuma ser uma ótima escolha para sistemas de pressão até 40 bar. Para sistemas de baixa pressão há outros modelos que podem ser especificados, com Elementos Filtrantes de Baixo Impacto no Ambiente - elementos a fim de reduzir o desperdício a bordo. Em qualquer tipo de embarcação há uma extensa lista de filtros utilizados: alguns exemplos são os filtros tipo cesto-simples, filtros tipo cesto-duplo, filtro tipo caixa de lama, sistema de refrigeração de óleo, separação de óleo/água (podendo ter compressor a ar) e filtros de auto-limpeza.João Francisco, do Estaleiro Aliança, empresa que constrói alguns tipos de embarcações à margem da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, comenta a importância dos filtros: “Eles são utilizados para prote ger os equipamentos de impurezas e podem ser de aço ou bronze, dependendo evidentemente do diâmetro, do fluido e classe de pressão. O elemento filtrante normalmente é de aço inox.”

Tratamento dos óleos e graxas
Conforme o Anexo I da MARPOL, vários métodos são utilizados para separar o óleo da água das praças de máquinas em navios: Gravitacionais (diferença de peso específico / densidade), Centrífugos – hidrociclones, Coalescedores com módulos de membranas de ultrafiltração, turbo-separador, etc.O óleo por si só está em diversos pontos dos transportes marítimos, inclusive se houver vazamentos eventuais, derramamento de óleo, manobra errada das válvulas ou falha no processo de recebimento e transferência do óleo. Mas o melhor método de serparação água/óleo dentro de um navio é a flotação por ar dissolvido ou floco flotação (FF).

Solução Aquaflot
A Aquaflot desenvolve pesquisas nessa área com resultados eficientes já comprovados. Uma ETAR 1500 instalada em uma embarcação, tem capacidade para tratar 1500 L/hora de água contaminada com óleos e graxas. A grande vantagem dos processos de flotação é a reduzida área ocupada. Isso é possível por possuir uma taxa de aplicação muito elevada. Taxa de aplicação é medida em m/hora; ou seja, é a quantidade de metros cúbicos tratados em uma hora por uma unidade de área. Isso quer dizer que o processo de flotação é muito rápido e que permite ocupar uma área bastante restrita e mesmo assim com grande capacidade de tratamento.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Indústria discute o uso da água e sua gestão no Brasil

Indústria discute o uso da água e sua gestão no Brasil

Por Denise Caputo, da ANA

Usuários de recursos hídricos do setor industrial reúnem-se nos dias 7 e 8 de outubro em Brasília, para discutirem a participação do segmento na implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e a implementação dos instrumentos de gestão. O encontro é uma realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA).

Na programação, estão discussões sobre o Singreh, o setor empresarial no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o processo de implementação da cobrança pelo uso da água, entre outros. Além disso, será apresentada a experiência de quem já paga pelo uso da água nas bacias dos rios Paraíba do Sul e Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).

Para participar, envie um e-mail para e-cpaiva@cni.org.br, informando nome completo, empresa/entidade, cidade e estado, telefone fixo e/ ou celular.

Serviço
1º Encontro dos Usuários de Recursos Hídricos da Indústria
Quando: 7 e 8/10
Onde: Confederação Nacional da Indústria, SBN Quadra 1, Bloco C, Ed. Roberto Simonsen, Auditório S1, Brasília/DF

Retirado do site: http://envolverde.ig.com.br

(Envolverde/ANA)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Uso de água em mineradoras latinas

Legislações mais duras sobre o uso da água e a escassez do recurso emalgumas regiões estão fazendo com que mineradoras na América Latinadesenvolvam tecnologias que permitam uso mais racional, além debuscarem fontes hídricas alternativas com custos mais elevados.
A oferta de água se tornou um obstáculo em muitas regiões demineração ao redor do mundo e, na América Latina, o Chile é umproblema à parte, já que muitas das operações de cobre do maior produtor mundial estão localizadas na zona desértica no norte.
O professor da Universidade do Chile Jacques Wiertz, especialista emrecursos hídricos na indústria de mineração, diz que os esforços empesquisa feitos pelas companhias do setor estão focando em engenhariae soluções técnicas que reduzem o consumo de água nas operações eelevam a reutilização.
“O uso eficiente de água e a gestão responsável dos recursos hídricosestão no centro das atenções por parte das mineradoras”, disse Wiertzem entrevista à Reuters.
“E isso é principalmente um problema de custo. Os gastos comoperações como desanilização e o tratamento da água para que elaalcance padrões de qualidade exigidos pelas novas regulamentaçõesestão crescendo”.
A maior produtora de cobre do mundo, a estatal chilena Codelco,concorda com o especialista.
“Esse é um desafio crescente para a indústria”, disse Jose PabloArellano, presidente-executivo da empresa.
“Nossos esforços se concentram na eficiência do uso e no tratamentodos efluentes. A Codelco já tem assegurado fornecimento de água parasuas operações, mas isso não significa que não devamos colocar todanossa atenção nessa questão”, acrescentou.
Mesmo no Brasil, país que de forma geral possui boa oferta derecursos hídricos, novas legislaçòes elevaram os custos.
“Todo dia aparecem novos projetos que definem um uso mais racional daágua”, afirma Rinaldo Mancin, diretor de Assuntos Ambientais do Ibram(Instituto Brasileiro de Mineração).
Ele disse que o fato de as empresas atualmente terem que pagar maispara usar água de mananciais pesa em alguns projetos.
“Algumas vezes um projeto torna-se inviável. O custo da água podedebilitar a saúde financeira de algumas operações”, afirma,acrescentando que essa situação faz com que empresas incrementem a reutilização.
Segundo ele, 90 por cento das empresas operadas pela Vale reutilizamágua. “Já que já está pago, melhor reutilizar o quanto puder”.
Mas isso não evita críticas à mineradora. No mês passado a ONGbrasileira Defesa da Vida incluiu a Vale em um ranking das 10empresas que mais poluem água no Brasil. A mineradora disse que orelatório não possui base científica.
Mineração a seco: um sonho - Wiertz diz que no Chile a principalalternativa no momento é o uso de água do Oceano Pacífico, como temfeito a Antofagasta Minerals na mina Esperanza, no norte do país.
Esperanza vai utilizar cem por cento de água do mar quando começar aoperar, em 2010. A empresa controladora construiu um duto de 145quilômetros para levar a água até a mina, além de estações dedesalinização.
Cerro Lindo, nova grande mina no vizinho Peru, opera exclusivamentecom água do mar.
“Mas para operações localizadas longe demais do mar e em elevadasaltitudes, isso não seria solução”, disse Wiertz, que estácoordenando um evento a ser realizado em junho em Santiago sobre agestão de água na mineração, o WIM2008.
“Mineração a seco continua sendo um sonho e poucas pesquisas têm sidofeitas nesse sentido. Água ainda é necessária em quase todos osestágios da mineração”, disse o especialista. (Fonte: Estadão Online)

Texto obtido no site www.crispassinato.wordpress.com , de Profª Cristiana de B. Passinato

sexta-feira, 11 de julho de 2008

ETAR

O conceio de ETAR - Estação de tratameto de água para reúso está cada vez mais presente no dia a dia das empresas no Brasil. Além da conscientização de que é vital não disperdiçar água, agora também ficou viável tratar a água utilizada visando a sua reutilização. Os custos de tratamento para posterior utilização em fins menso nobres (lavagem de veículos, pisos, descarga em banheiros etc...) é reduzido e geralmente menor que o oferecido pelas companhias de saneamento estaduais e municipais. Por exemplo, hoje para tratar um efluente de garagem de ônibus em uma ETAR, gasta-se em torno de R$ 1,70 por metro cúbico. As companhias cobram até R$ 9,00 por metro cúbico dependendo da região.
Além da diminuição dos danos ambientais, utilizar uma ETAR pode reduzir muito a conta de água.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tratamento de Drenagem Ácida de Mina - Vila Funil

A Aquaflot está trabalhando na elaboração do projeto conceitual da estação de tratamento de DAM - Drenagem Ácida de Mina - gerada em área degradada situada na localidade de Campo Vila Funil, município de Siderópolis SC.

Estudos de tratabilidade da água da REMAN

A Aquaflot realizou entre 03 e 06 de junho, estudos de tratamento de água na Refinaria da Petrobras em Manaus - REMAN, em parceria com o CENPES PETROBRAS.
Com o objetivo de avaliar diversos produtos coagulantes para se ter uma alternativa ao atual (sulfato de alumínio), buscando otimizar o processo em termos de concentração e custos. Também foi avaliada a utilização de FAD - Flotação por Ar Dissolvido para separação dos precipitados formados, sendo os resultados preliminares bastante promissores.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia mundial do meio ambiente




Neste dia mundial do meio ambiente e nos outros também, lembre-se:

"Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja"
Chico Xavier

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Visita: APDR-ACERÍAS PAZ DEL RÍO - COLOMBIA

A visita teve como objetivo a realização de ensaios para elaboração do Projeto Básico do Processo para a implantação do Sistema de Tratamento dos Efluentes da Planta Lavadora de Carbón Santa Tereza, utilizando Espessador de Lamelas e Centrifuga Decanter. Durante a visita técnica a foram realizados diversos ensaios de sedimentação, tendo com variável o tipo e a concentração do polímero floculante.
A Viagem

Planta Lavadora de Carbón de Santa Tereza
Ensaio de sedimentação

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Visita: REFISAN - ARGENTINA

O engenheiro de minas Jailton Joaquim da Rosa sócio-gerente da Aquaflot fez visita técnica na refinaria REFISAN na Argentina, com o objetivo de realizar ensaios de flotação FAD com efluentes da saída do API e do processo VACIO-II, visando a remoção DQO e obter parâmetros de dimensionamento para instalação de um flotador por ar dissolvido (FAD).
Vista da cidade

Realização dos ensaios


Etapas do ensaio


Resultado



Os ensaios obtiveram ótimos resultados, para o efluente da saída do API foram obtidos remoções de turbidez em torno de 97%, com a turbidez do efluente tratado ficando em torno de 2,9 NTU (bruto 93,9 NTU). Com relação a DQO as remoções ficaram em torno de 70%, resultando numa DQO no efluente tratado de 123,4 mgO2/L (bruto 380 mgO2/L). Para o efluente da saída Pileta Vacio II obteve-se remoções de turbidez da ordem de 97% (bruto 520 NTU e tratado 13 NTU) e de DQO em torno de 91% (bruto 2520 mgO2/L e tratado 260 mgO2/L).






terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Sedimentação

Aquaflot - Ensaio de Sedimentação




Sedimentação é um processo de separação em que a mistura de dois líquidos ou de um sólido suspenso num líquido é deixada em repouso. A fase mais densa, por ação da gravidade deposita-se no fundo do recipiente, ou seja, sedimenta.

Turbidez

Aquaflot - Análise de Turbidez

Turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la (e esta redução se dá por absorção e espalhamento, uma vez que as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca), devido à presença de sólidos em suspensão. Fonte: http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/turbidez.htm

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Medição de pH

A Medição de pH é uma análise realizada pela Aquaflot.


Ph é uma medida de acidez ou basicidade de uma solução. A medida de pH deve ser interpretada como uma medida de H+ (Hidrogênio livre) e OH- (hidroxilas), definimos que o pH = 7 (neutro), pH menor que 7 (ácido) e pH maior que 7 (básico), podemos entender que o aumento da concentração desses íons (H+ou OH-), irão modificar o pH.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Jar-test

EFLUENTE BRUTO



EFLUENTE TRATADO


Ensaios de Jar - Test realizados nas dependências da Aquaflot.